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Recife, Pernambuco, Brazil
Blog criado por um grupo do Núcleo de pesquisa da FAFIRE em 2010 e que conta com Orientação do professor de geografia Dr. Jorge Araújo e tendo como pesquisadores os alunos do curso de Turismo Maria Alice Rocha e Rayza Oliveira.

domingo, 3 de junho de 2012

Igreja do Carmo Olinda-Pe

         
                                                    Postado por givonaldo Tavares

IGREJA DO CARMO  OLINDA-PE

Foi a primeira igreja da Ordem dos Carmelitas a ser construída em terras brasileiras, no período de 1580 à 1620. No século XVIII passou por restauração. A fachada da igreja do Carmo é em estilo colonial renascentista, com colunas, portas e janelas trabalhadas.
O seu altar-mor contém três nichos: o central com a imagem barroca do sua padroeira e os laterais, dedicados aos santos fundadores da Ordem dos Carmelitas: Santo Elias e Santo Eliseu. 
Nos corredores laterais do templo encontram-se vários altares com grandes quadros a óleo sobre madeira com imponentes molduras.
A Igreja e o Convento do Carmo estão situados no município de Olinda. Apesar das frequentes remodelações pelas quais passaram, mantêm ainda, quase todo o aspecto primitivo que possuíam na metade do século XVII, podendo-se dizer que caracterizam a própria renascença brasileira. Chamado outrora de recolhimento da Conceição, o Convento pertence, hoje, às noviças Dorotéias. O prédio aparenta ter conservado, no entanto, a mesma paz interior transmitida, às religiosas, três séculos atrás.

A igreja é bem simples, com o Santíssimo Sacramento sempre exposto, e onde os retábulos dos altares apresentam uma decoração barroca. O templo evidencia uma fachada bastante distinta do conjunto de igrejas que foram construídas no Nordeste Brasileiro.Neste sentido, ela apresenta um estilo sui generis, característico das edificações que projetavam os arquitetos e engenheiros do século XVII. O seu altar-mor é rico. Vale a pena observar, também, o altar do Crucificado. Figurando em um desenho do artista flamengo Franz Post, com a sua parte superior arruinada, o templo foi vítima de um incêndio provocado pelos holandeses. Entre 1941 e 1950, foi feita a restauração e reestabilização de toda a fachada (devido aos constantes deslizamentos, nos morros de Olinda, das camadas de argila sobre o calcáreo), bem como uma limpeza no altar-mor, uma preciosa obra entalhada, para ser visitada todo tempo quando  visitar Olinda.